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Archive for dezembro \24\+00:00 2010

ADADA

NATAL UM

Adoro Natal! Sou um ser divisível por doze que sempre comemorou cada final de ano desde muito pequena. Amava a arrumação do presépio, que cada ano minha mãe fazia de um jeito diferente, os sinos e bolas que se quebravam a cada montagem, os bichinhos numerosos!

Minha mãe, hoje, me disse que eu vivia a contar as árvores pela cidade, sabia contar em que eram iguais e diferentes umas das outras, qual a que eu mais gostava. E quando via alguma nova, mesmo de longe, dizia “Vamos lá, mamãe, vamos lá pra gente ver!”

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A primeira árvore de natal que o nosso menininho viu foi na casa de amigos. Os olhos brilharam, atentos ao piscar das luzinhas coloridas e bichinhos variados. Depois, na casa da avó, o sorriso largo, os bracinhos abertos e sua mais nova experimentação vocal quando quer alguma coisa: ADADA.

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“ADADA” para os natais com suas luzes e cores, sem exageros e superficialidades. ADADA para as reuniões verdadeiras, tradicionais ou não, mas sempre com uma intenção amorosa. ADADA para os presentes trocados no amor, nos beijos e abraços afetuosos.

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UM MENININHO NASCEU. OS MENININHOS ESTÃO SEMPRE NASCENDO.

Num cesto de palha ou num hospital, cercado de animais ou de pessoas, com amigos guiados por uma estrela ou pelo coração.

Quando penso em Natal, esse ano, não consigo dissociar do nascimento também do nosso menino luz e em tudo o que estamos aprendendo sobre ele, sobre o mundo, sobre nós mesmos…

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A menina que contava árvores de natal pela cidade acabou de acordar. Sou um ser divisível por doze e multiplicável  pelo infinito.

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